Relatos desta aventura épica, que é de repente dar comigo a viver na Suécia
Quinta-feira, 31 de Maio de 2007
Nascer de novo

Vir viver para a Suécia foi como voltar a nascer, regressar à infância e ter de reaprender tudo ... lenta e progressivamente.

Quando embarquei nesta  aventura não estava à espera de encontrar Cozido à Portuguesa  e Pastéis de nata à venda em cada esquina, mas certas coisas sempre tomei por universais e para certas diferenças não estava preparada.

 

 Coisas que eu julgava vulgares, pura e simplesmente não existem  (gelatina e mousse de chocolate, batata palha, bifes de perú, leite pastorizado, requeijão, arroz carolino,  etc). E as marcas e productos internacionais  a que estava habituada, só para baralhar, tem nomes e embalagens completamente diferentes.

 As portas abrem ao contrário, as bebidas alcoólicas não se vendem nos supermercados, e não existem talhos, nem vendedores ambulantes a apregoarem relógios Romex e carteiras Luís Vitó.

 

Estranhamente são as coisas mais simples que apresentam os maiores desafios, e são estas banalidades que de tão inesperadas se tornam constantes fontes de frustração .

A primeira vez que tive de utilizar uma casa de banho pública foi num museu. Ao fim de 10 minutos a olhar para quatro ou cinco portas, fiz  an-dó-li-tá e entrei a medo numa delas. Mais tarde vim a saber que muitas vezes as casas de banho públicas são uni sexo .

 



publicado por brancanasuecia às 20:00
link do post | Diga qualquer coisa | ver comentários (2) | favorito

Biografia
pesquisar
 
Junho 2007
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
11
13
15
16

17
18
19
20
21
22
23

24
25
26
27
28
29
30


artigos recentes

Casar com um sueco

As Armas e os Barões assi...

Transportadora Aérea Port...

Nascer de novo

Iscas à Portuguesa e a S...

Vaga de calor

Olá, cá estou eu!

História

Junho 2007

Maio 2007

tags

todas as tags

blogs SAPO
subscrever feeds